Brincar. Brincar no recordar daquele dia em que não fomos
mais crianças, em que todos não nos olham mais como crianças; em que todos não
nos querem mais crianças; mas, onde o sentir ainda permanece, de uma bola que
nos foge, deslizando pelos paralelos de uma
qualquer rua que conhecemos; de uma boneca de caracóis de vento que apertamos,
como a mais linda e ternurenta do mundo;
de um brinquedo esquecido bem lá no fundo de um baú empoeirado de recordações;
até daquele lembrar, ah, daquele lembrar… de um pequenino pedaço de madeira, tal
como nós éramos; onde enrolávamos um cordel, esse tempo de emoções; e o largávamos
ao viver de uma vida. Como fomos tão felizes nesse tempo sem tempo.
Profª.
Adriana Gradin
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