- Sei que devia escrever o típico texto a referir os aspetos essenciais da apresentação de um livro. Mas isso era apenas mais um livro. E mais um texto. Um outro escritor. Nao é o caso. E sabem? A minha idade já me desculpa alguma ousadia ou rebeldia, penso eu.
Este vai ser um texto sobre um momento que nos aqueceu o coração, num lugar de boas memórias cheio de pessoas especiais.
Quisemos que o nosso Francisco José Lopes apresentasse o seu livro e, com esse pretexto, conseguimos encher o polivalente de ternura, sentimento e gratidão.
Nada que eu estranhe por estes lados. Onde tudo é tão fácil de concretizar. Onde rapidamente se mobilizam pessoas em prol de vontades comuns.
O Adrien, a nossa Joaninha, a Clara "geração vintage", a Ana protagonizaram o início, envolvendo-nos e emocionando-nos com a leitura musicada de quatro poemas previamente selecionados com dificuldade.
O Norberto conduziu com a sapiência que já lhe conheço e reconheço a apresentação do livro. O Zé... Ah... Esse estava, entre amigos, de coração aberto e com a genuinidade que o carateriza. Essa história do mau feitio, se querem a minha opinião, é algo facilmente contornável num homem de trato fácil, humilde, culturalmente elevado, com um certo inconformismo inerente, mas grato à vida e que emana dedicação ao outro.
Seguiu se um Porto de honra.
Estes são os dias que fazem com que todos os outros valham a pena e que não seja "apenas ontem à espera que seja amanhã."**
Estes são outrossim os dias em que conseguimos tocar na alma das pessoas e damos, desta forma, sentido aos nossos "percursos".
**Poema Desalento, in Percursos.
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